Depois do Aedes aegypt um outro vilão que também é inseto anda aterrorisando muita gente de nossa região, é o Paederus irritans, vulgarmente conhecido como potó. É um coleóptero, ou seja, um besouro. As fêmeas são um pouquinho maiores que os machos, 10 milímetros para elas e 9 para eles. Apesar de não aparentar, esse bichinho é alado. Um par de asas retráteis esconde-se na parte central que não é preta - segundo especialistas - é azul escuro, bote escuro nisso. Consegue dar vôos de até 4 metros. Sua incidência se dá na zona urbana motivada pelo desequilíbrio ambiental.
A vegetação que ele habitava está dando lugar a prédios e outras moradias. Desabrigado segue em busca de um lugar quentinho. Sente-se atraído pela luz elétrica. Quando esfregado contra a pele, ele defende-se secretando uma substância cáustico-vesicante, a pederina, uma toxina cristalina (responsável por irritação semelhante a uma queimadura.
O grau da queimadura varia de acordo com a sensibilidade da pessoa atingida em relação a toxina, o local e a quantidade.
Segundo a dermatologista Socorro Aragão, quando a queimadura já está instalada deve-se evitar soluções caseiras para o problema, como passar manteiga, pasta de dente ou pomada para assadura de bebê. O ideal é procurar o auxílio de um profissional que vai indicar o tratamento adequado para cada caso. “Há os casos que se indica apenas pomada para queimadura e outros que é preciso tratar com medicação oral.
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