Para ficar na comunicação social, vale registrar que às duas e meia da madrugada de quarta-feira, hora de Brasília, quem estava acordado tomou conhecimento da vitória definitiva de Barack Obama. Foi quando apareceu nas telinhas o perdedor, John McCain, reconhecendo a derrota.
O cidadão acostumado a acompanhar a política internacional já estava de pijama, foi deitar, mas botou o despertador para bem cedo, quando iria à banca da esquina comprar os principais jornais. Queria ler os editoriais, os principais comentaristas e as reportagens analisando o resultado das eleições. Ledo engano. Nenhum dos nossos jornalões publicou sequer quem havia sido eleito.
São coisas do mundo industrial, os jornais fecham antes da meia-noite para poder enfrentar os concorrentes e chegar primeiro aos leitores. Nesse mundo cada vez mais avançado em tecnologia, estão perdendo a corrida para a imprensa eletrônica e para a parafernália dos computadores, blogs, e-mails e sucedâneos.
(Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa)
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